Agora só falta você
"O verdadeiro fracassado não é alguém que não vence. O verdadeiro fracassado é aquele que tem tanto medo de não vencer que não chega a tentar."
Agonia
O título desse post se refere à noite passada, quando eu, deitada, tentando pegar no sono, não conseguia porque estava com muito calor (meu quarto tava um forno, tinha acumulado todo o bafo do dia). Então, ocorreu o seguinte: à medida que eu não conseguia dormir, comecei a calcular as horas que eu teria de sono e todos os minutos (no caso duas horas) que eu estava perdendo pelo incômodo do calor. Que horror! Finalmente, às 5h da manhã, adormeci, vencida pelo cansaço, pela alta temperatura e pelos meus cálculos. _______________
Faltam só três dias para o segundo turno. Lula ganhará lá, mas acho que Olívio não ganhará aqui. A peleia com a Yeda promete ser emocionante, de acordo com a última pesquisa Methodus. É esperar para ver.
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Um programa da TV inglesa que eu descobri há pouco tempo tem uma proposta bem interessante: acompanhar o desenvolvimento de bebês - acho que são seis, se não me engano - nascidos em 2000 até os 20 anos de idades. No episódio de hoje, eles estavam com pouco mais de um ano. O enfoque era mostrar como as experiências dessa fase da vida influenciam na formação da personalidade, inteligência e etc.
Uma boa pedida para papais e mamães de primeira viagem (ou não) e para entender como somos tão complicados e tão simples ao mesmo tempo.
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Sempre gostei de temas "macabros", por assim dizer. Serial killers é um dos assuntos que me atrai. Em um dos livros que li sobre, a autora dizia o quanto a criação e as experiências contam na formação de um "assassino em série". De acordo com ela, esses fatores são determinantes. Sâo casos extremos, mas nem tão raros, de crianças abusadas, que apanhavam dos pais/ padrastos e etc. Taí uma coisa a se pensar para quem tem ou pretende ter filhos: cuide bem de seus rebentos! Soou meio ameaçador, ms não era bem esse meu objetivo, hehe! A propósito, o nome do programa que eu falei mais acima é "Crianças do milênio" e passa no canal a cabo GNT (só não sei o dia nem o horário certo).
Eu voltei, e agora é pra ficar...
Voltei! Depois de meses longe deste espaço, sem escrever nenhuma linha de atualização, voltei.
Senti falta de escrever bobagens, "filosofar" e etc. Antes, quando fiz meu primeiro blog (hoje extinto) achava que a alma do troço eram os comentários do pessoal que entrava e lia meus textos. Hoje, acho que o que vale mesmo é botar pra fora, como numa sessão de exorcismo de idéias. Não importa se alguém vai ler ou não, mas sim que eu disse ao mundo, de alguma forma, o que eu penso ou sinto sobre algo, alguém ou alguma coisa.
Indo ao que interessa... devo dizer que o que inspirou meu retorno foi o fato de ter entrado no blog de um amigo e ter constatado que, depois de meses sem nada (para ser específica, desde 29 de janeiro de 2006), nadica de novo, ele voltou a escrever. E o tema não podia ser mais interessante devido ao momento: política.
Tenho mil opiniões a respeito e não falo quase sobre elas, devido à polêmica que o assunto sempre causa. Então, como aqui ninguém pode me censurar - nem o meu colega que quase me bateu quando soube que eu votei no PSDB no primeiro turno - vou chutar o balde.
Ontem, vendo meus comprovantes de votação (aquele ticket que recebemos depois de votar) me dei conta que meu delírios ideológicos morreram logo depois de minha primeira eleição como votante. Em 2000, eu, então com 17 anos recém feitos, votei com todo o orgulho no PT. Tarso, então candidato a prefeito de Porto Alegre, ganhou no segundo turno.
Em 2002, depois de quatro anos de Olívio Dutra à frente do Piratini, votei em Rigotto, do PMDB. Que, para minha surpresa e surpresa de todos, ganhou.
Hoje, depois de escândalos de mensalão, sanguessuga e dossiê, envolvendo pessoal do PT e de quase todos os partidos existentes nessa terra, me dei conta que a motivação para ter parado de votar no PT, há quatro anos atrás, é a mesma que hoje me faz optar por votar em Alckmin no segundo turno (de novo): o ideal não existe mais. Explico-me.
A política apaixonada, recheada de discursos inflamados e emocionados, morreu. Depois de quase 20 anos de ditadura, a impressão que passa é que somos um país que não sabe lidar com a democracia. Desde a abertura, as campanhas eram inflamadas, militantes iam às ruas com suas bandeiras. Hoje, não mais. Quando muito, militantes contratados com aquelas bandeiras bagaceiras de TNT.
Não votar no PT para mim, é um protesto. Protesto contra defensores fajutos da ética que hoje estão com lama até o pescoço. Confesso que minha vontade, este ano, sempre foi (e continua sendo) a de anular todos os meus votos. Mas algum sentimento cívico, que me enche de culpa, não me deixa. Apesar de achar que todos os partidos e políticos são farinha do mesmo saco podre (com algumas exceções) , votarei. E escolherei um tucano.
Repetindo uma coisa que eu disse esses dias: vejo a política hoje como um grande circo. Interesses pessoais à frente de interesses do povo, políticos corrompidos, partidos sem identidade. Enquanto o sistema não mudar, as pessoas não votarem só em um nome conhecido e/ou indicado, mas sim em partidos com propostas e tradição, nada vai mudar.
Lamento muito estar desiludida a esse ponto, mas hoje, juro, me esforço, mas não vejo a tal luz no fim do túnel.